FACULDADE TEOLÓGICA IBETEL
"Ensinando a Palavra na Unção do Espírito"
quinta-feira, 29 de novembro de 2018
ARMINIANISMO E CALVINISMO – ATÉ QUE PONTO VALE A PENA CONTINUAR ESSE DEBATE?
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
AS TEORIAS ACERCA DA ORIGEM DA ALMA
sexta-feira, 21 de setembro de 2018
Diferenças entre doutrina bíblica e costume
Há pelo menos quatro diferenças básicas entre doutrina bíblica e costume puramente humano. Há costumes bons e maus. A doutrina bíblica conduz aos bons costumes.”
a) A doutrina é de origem divina, o costume é de origem humana. A doutrina é divina pois está baseada na inspirada Palavra de Deus. O costume é imposto por convenções humanas de maneira espontânea ou obrigatória, sendo assim, o costume é humano. Há muitos que tentam achar textos bíblicos para justificar a perpetuação de sua tradição, mas normalmente praticam a eisegese, ou seja, dizem o que bem querem e tentam justificar na Bíblia;
b) A doutrina é imutável, o costume muda. A doutrina é permanente, ela nunca muda. A doutrina da “justificação pela fé”, exposta principalmente nos primeiros capítulos de Romanos, nunca mudou e nem deve ser mudada. Doutrina (bíblica) mudada é heresia. O costume não é imutável. No Brasil era comum os cidadãos andarem pelas ruas de chapéus, tanto homens como mulheres, passados os anos não há mais esse costume no país. Antigamente, os pais escolhiam com quem a sua filha casaria, mas também esse costume mudou. É necessário que o costume mude, pois ele está ligado à cultura local, e toda cultura é dinâmica;
c) A doutrina é universal, o costume é local. A doutrina é universal no sentido que é para todos os povos em todas as culturas. Proclamar Jesus como Salvador faz sentido no Brasil em 2018, como para os indianos que foram evangelizados pelo apóstolo Tomé. O costume é local. Os homens na Escócia usam um tipo masculino de saia. No Siri Lanka é, também, costume para homens a vestimenta com saias. Enquanto a saia, na maior parte do Ocidente, é uma roupa exclusivamente feminina. No Brasil é comum comer peixe cozido ou frito, mas no Japão se come peixe-cru;d) A doutrina santifica, o costume não santifica. A doutrina bíblica santifica o crente mediante a Palavra de Deus. Jesus disse: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17). O costume não pode santificar. Quem acredita na santificação por meio dos costumes, normalmente, é um escravo do legalismo.
Pr. Vicente Paula LeiteDr. em Teologia - Fundador da Faculdade Teológica IbetelAtualmente é pastor de campo nas Igrejas Assembleias de Deus no Ipiranga/ SP
sexta-feira, 14 de setembro de 2018
O QUE NÃO É AVIVAMENTO BÍBLICO
Acreditamos ser de grande ajuda uma abordagem, mesmo que rápida, do que não é o padrão bíblico de avivamento.
1. Não é algo agendado pela igreja
Avivamento é obra soberana do Espírito Santo. A igreja não agenda e nem programa avivamento. A soberania de Deus, no entanto, não anula a responsabilidade humana. O avivamento jamais virá se a igreja não preparar o caminho do Senhor. O avivamento jamais acontecerá se a igreja não se humilhar. Sem obediência a Deus, jamais haverá derramamento do Espírito.
2. Não é mudança doutrinária
Cometem engano aqueles que querem descartar a doutrina na busca do avivamento. Descartar a doutrina é dinamitar os alicerces da vida cristã. Desprezar a doutrina é querer levantar um edifício sem lançar o fundamento. Desprezar a doutrina é querer colocar um corpo de pé e em movimento sem a estrutura óssea. "Assim como o homem crê no seu coração, assim ele é" (Pv 23.7 ARA).
3. Não é mudança litúrgica
Muitos dirigentes confundem avivamento com forma de culto, com liturgia animada, com coreografia e instrumental aparatoso. Louvor não é encenação. Não é mimetismo. Não é ritualismo. Não é emocionalismo. Não é apenas seguir formas pré-estabelecidas, como bater palmas, dizer aleluia, amém e levantar as mãos. Louvor não é pululância, gingos e dança. Louvor que apenas verbaliza coisas bonitas para Deus, mas não leva Deus a sério na vida é fogo estranho diante do Senhor. Hoje estamos vivendo a época dos shows evangélicos, dos show-men, dos animadores de programas religiosos, do "rock evangélico", das músicas badaladas por um ritmo sensual. À luz destas coisas, é preciso dizer que avivamento não é mudança litúrgica, é mudança de vida. Avivamento não é histeria carnal, é choro pelo pecado. Deus não procura adoração. Ele procura adoradores.
Pr. Ms Vicente Paula Leite